Futuro do pós-venda automotivo já é uma preocupação real para quem vive a rotina das oficinas, das autopeças e da indústria. O Brasil está entre os maiores mercados automotivos do mundo, com milhões de veículos em circulação, e cada mudança no carro chega rápido ao balcão da reparação. Você também sente que o ritmo mudou e que acompanhar tudo ficou mais difícil?
Em entrevista para a Diretriz, organizadora da Autopar, Sandro Cruppeizaki, presidente do SINDIREPA-PR, falou de forma direta sobre esse cenário. Ele apontou mudanças no perfil do cliente, avanço da tecnologia nos veículos e pressão por gestão mais profissional. Falou também de um ponto crítico que muitos confirmam no dia a dia: a falta de mão de obra qualificada. Esses fatores já afetam o resultado das empresas e não esperam por quem adia decisões.
Este conteúdo parte dessa conversa para explicar, com clareza, o que está por trás do futuro do pós-venda automotivo. Aqui, você vai entender por que oficinas estão no centro desse sistema, como a relação com distribuidores e fabricantes impacta o cliente final e onde o setor busca informação para não ficar para trás. Se manter atualizado hoje não é luxo, é sobrevivência. E perder esse movimento pode custar caro.
O futuro do pós-venda automotivo passa por uma transformação real
O futuro do pós-venda automotivo já mudou a rotina de quem atua no setor. Sandro Cruppeizaki explica que o cliente mudou, o veículo mudou e a forma de atender também mudou. Nada disso aconteceu aos poucos. Tudo chegou junto.
Hoje, a oficina lida com carros mais tecnológicos, clientes mais informados e decisões mais rápidas. Softwares de gestão, sistemas de diagnóstico e novas formas de contato com o cliente deixaram de ser diferencial. Viraram necessidade. Você já percebeu como o cliente espera respostas mais rápidas e serviços mais claros?
Segundo dados do setor automotivo, a frota brasileira ultrapassa 120 milhões de veículos. Cada avanço tecnológico chega direto ao pós-venda. Quem não acompanha sente no caixa, no tempo de serviço e na relação com o cliente.
Sandro destaca que este é um momento oportuno, mas exige mudança de postura. As empresas precisam amadurecer. Precisam olhar para tecnologia, atendimento e gestão ao mesmo tempo. Quem trata isso como algo distante corre o risco de ficar para trás.
O pós-venda automotivo não enfrenta um problema pontual. Ele enfrenta uma mudança estrutural. E essa mudança já está em curso.
Por que as oficinas mecânicas estão no centro do pós-venda automotivo
As oficinas mecânicas ocupam uma posição central no pós-venda automotivo porque são o ponto final de toda a cadeia. É ali que o cliente chega, faz perguntas, cria expectativas e avalia o serviço recebido. Sandro Cruppeizaki reforça que, no fim do processo, tudo passa pela oficina.
Fabricantes desenvolvem tecnologia. Distribuidores levam peças ao mercado. Mas é a oficina que entrega a solução ao dono do veículo. Se algo falha nesse ponto, todo o sistema sente. Você já percebeu como o cliente associa o problema do carro direto ao nome da oficina, mesmo quando a origem está em outro elo da cadeia?
Esse cenário exige mais do que conhecimento técnico. Exige organização, clareza na comunicação e atenção à experiência do cliente. O reparador hoje precisa explicar serviços, justificar prazos e orientar decisões. Isso faz parte do trabalho.
Com veículos mais complexos, a oficina deixou de ser apenas um espaço de execução. Ela se tornou um centro de decisão. Por isso, qualquer debate sobre o futuro do pós-venda automotivo passa, obrigatoriamente, pela realidade das oficinas mecânicas.
Quando a oficina evolui, todo o pós-venda evolui junto. Quando ela trava, o sistema inteiro perde eficiência.
A falta de mão de obra é hoje o maior desafio da reparação automotiva
Quando o assunto é desafio, Sandro Cruppeizaki é direto. Para ele, a maior dificuldade enfrentada hoje pelas oficinas é a falta de mão de obra qualificada. Não se trata de um problema pontual. É uma realidade que afeta produtividade, prazos e crescimento das empresas.
Muitos reparadores já sentem isso no dia a dia. A demanda existe, os veículos chegam, mas falta gente preparada para executar o serviço com qualidade. Você já passou pela situação de recusar trabalho ou atrasar entregas por falta de profissionais?
Sandro explica que o setor tenta reagir por meio de capacitação. O SINDIREPA-PR atua em parceria com o SENAI para formar jovens e preparar novas gerações para a reparação automotiva. O objetivo é simples: criar base técnica para sustentar o futuro do pós-venda automotivo.
Sem pessoas capacitadas, nenhuma tecnologia resolve. Equipamento parado não gera resultado. Oficina sem equipe preparada perde espaço. Por isso, a discussão sobre mão de obra não é secundária. Ela está no centro das decisões do setor.
Ignorar esse tema hoje significa aceitar limites claros no crescimento amanhã.
Tecnologia no pós-venda automotivo exige adaptação das empresas
A tecnologia mudou o ritmo do pós-venda automotivo. Sandro Cruppeizaki deixa claro que essa mudança não envolve apenas o carro. Ela afeta a gestão, o atendimento e a forma como a oficina se relaciona com o cliente.
Segundo ele, as empresas precisam olhar para tecnologia de forma mais ampla.
“Esse momento está exigindo muito amadurecimento das empresas, desde a tecnologia dos veículos até a forma de atender e se relacionar com o cliente.”
Hoje, sistemas de gestão, softwares de diagnóstico e ferramentas de comunicação fazem parte da rotina. O cliente quer informação rápida. Quer entender o serviço. Quer acompanhamento. Você também percebeu como o atendimento se tornou parte decisiva da experiência?
Sandro reforça que a tecnologia chegou de forma rápida. Os veículos mudaram muito em pouco tempo. Isso exige atenção constante e decisões mais conscientes por parte dos gestores. Não basta investir em equipamento se a empresa não muda a forma de operar.
A adaptação não acontece de um dia para o outro. Mas ignorar esse movimento cria um risco claro. Quem demora para reagir sente primeiro no atendimento e depois no resultado financeiro.
O futuro do pós-venda automotivo passa por tecnologia, sim. Mas passa, acima de tudo, pela capacidade das empresas de se adaptarem a esse novo cenário.
A relação entre oficina, distribuidor e indústria define o pós-venda atual
O pós-venda automotivo não funciona de forma isolada. Sandro Cruppeizaki deixa claro que a qualidade do serviço depende da relação entre oficina, distribuidor e indústria. Quando esses elos não caminham juntos, o cliente percebe.
Para ele, essa aproximação se tornou cada vez mais necessária.
“Precisamos trabalhar em conjunto, todas as partes, para que o cliente final saia bem atendido.”
Na prática, isso significa troca de informação, alinhamento técnico e responsabilidade compartilhada. A indústria desenvolve produtos. O distribuidor garante o acesso. A oficina executa o serviço. Se uma dessas etapas falha, o impacto chega direto ao dono do veículo.
Muitos reparadores já sentem isso na rotina. Peças inadequadas, falta de orientação técnica ou comunicação falha aumentam retrabalho e desgaste com o cliente. Você já viveu uma situação assim?
Sandro reforça que o foco deve estar no cliente final. Quando ele sai satisfeito, todos ganham. A oficina trabalha melhor. O distribuidor fortalece a relação. A indústria preserva sua marca. Esse equilíbrio mantém o pós-venda saudável e sustentável.
Fortalecer essa relação não é discurso. É uma necessidade prática para quem quer manter competitividade no setor.
Veículos elétricos e combustão vão conviver no pós-venda automotivo
O avanço dos veículos elétricos gera dúvidas no setor. Muitos se perguntam se essa tecnologia vai substituir tudo o que existe hoje. Sandro Cruppeizaki traz uma visão mais equilibrada e prática sobre esse tema.
Para ele, novas tecnologias não eliminam as anteriores de forma imediata.
“Dificilmente vamos ter uma tecnologia e esquecer as demais. Teremos a convivência entre os veículos elétricos e os veículos a combustão.”
Isso já acontece no dia a dia. Diferentes tipos de motores e combustíveis dividem espaço na frota brasileira. O mesmo deve ocorrer com os elétricos. Eles chegam para somar, não para apagar o que já existe.
Esse cenário exige preparo. O reparador não precisa dominar todas as tecnologias ao mesmo tempo. Mas precisa conhecê-las. Precisa entender como funcionam, quais cuidados exigem e como impactam o serviço. Você já percebeu como a falta de informação gera insegurança quando o assunto é carro elétrico?
Sandro destaca que o acesso ao conhecimento é o caminho mais seguro. Entidades e centros de formação já trabalham para levar esse conteúdo às oficinas. Assim, o setor ganha tempo para se adaptar sem rupturas bruscas.
O futuro do pós-venda automotivo será marcado pela convivência. Quem entende isso se prepara melhor e toma decisões mais conscientes.
Capacitação técnica virou fator decisivo para o setor automotivo
A necessidade de capacitação aparece de forma clara na visão de Sandro Cruppeizaki. Com veículos mais tecnológicos e processos mais complexos, o conhecimento técnico deixou de ser algo opcional. Ele passou a definir até onde uma empresa consegue crescer.
Hoje, muitas oficinas enfrentam um descompasso. A tecnologia avança rápido, mas a formação profissional não acompanha no mesmo ritmo. Isso gera insegurança, retrabalho e limita o aproveitamento de novas oportunidades. Você já sentiu que poderia atender mais ou melhor, mas faltou preparo da equipe?
Sandro aponta que iniciativas de formação ajudam a reduzir esse gap. Parcerias com instituições de ensino e programas de capacitação criam base para o setor avançar de forma mais organizada. O foco não está apenas em formar técnicos, mas em preparar empresas para uma nova realidade.
Capacitar não significa saber tudo. Significa estar aberto ao aprendizado contínuo e buscar informação antes que o problema apareça. No pós-venda automotivo, quem investe em conhecimento ganha tempo, confiança e capacidade de decisão.
A falta de capacitação trava o crescimento. O acesso à informação libera caminho.
Eventos do aftermarket ajudam o setor a acompanhar as mudanças
A rotina da oficina é intensa. Atendimento, prazos e gestão consomem quase todo o tempo. Sandro Cruppeizaki aponta que, nesse cenário, sair do dia a dia se torna necessário para quem quer entender o que está mudando no pós-venda automotivo.
Na entrevista, ele explica que feiras e encontros do setor permitem ao reparador ver novas tecnologias, conversar com fornecedores e trocar informações fora da pressão da rotina. Esse contato direto ajuda a gerar ideias e a tomar decisões mais seguras para o negócio.
Ao visitar esses ambientes, o profissional consegue comparar soluções, entender tendências e avaliar caminhos possíveis para sua empresa. Esse tipo de experiência reduz incertezas e amplia a visão sobre o mercado.
Para o futuro do pós-venda automotivo, essa busca por informação fora da oficina deixa de ser opcional. Ela passa a ser parte do processo de adaptação exigido pelo setor.
A Autopar como espaço de contato com inovação e novas ideias
Quando Sandro fala da AUTOPAR, ele não trata a feira como vitrine isolada. Ele a descreve como um espaço onde o reparador consegue enxergar, de forma prática, o que está chegando ao pós-venda automotivo. É o momento de sair da rotina e observar soluções aplicadas à realidade da oficina.
Na entrevista, ele destaca a importância de ver tecnologias de perto, conversar com fornecedores e trocar informações com outras empresas do setor. Esse contato direto ajuda o profissional a entender o que faz sentido para o seu negócio, sem depender apenas de teoria ou promessa.
A Autopar permite esse tipo de avaliação. O reparador compara caminhos, entende novas formas de gestão, conhece equipamentos e amplia sua visão sobre o mercado. Isso gera ideias que podem ser aplicadas no retorno à oficina.
Esse ambiente também favorece conexões. O diálogo com indústria, distribuição e entidades cria um cenário mais claro para decisões futuras. No pós-venda automotivo, informação sem contexto confunde. Informação vivida ajuda a decidir.
A feira aparece, portanto, como um ponto de apoio para quem busca adaptação consciente. Não se trata de seguir tendência. Trata-se de entender o setor com mais clareza.
Informação e atualização definem o futuro do pós-venda automotivo
O futuro do pós-venda automotivo não será decidido por uma única tecnologia ou por uma mudança isolada. Ele será definido pela capacidade das empresas de entender o que está acontecendo, se adaptar e buscar informação antes que os problemas apareçam.
Ao longo da entrevista, Sandro Cruppeizaki deixa claro que o setor vive um período de transformação real. Falta mão de obra, a tecnologia avança rápido, o cliente mudou e a integração entre os elos da cadeia se tornou indispensável. Ignorar esse cenário não é uma opção segura para quem vive da reparação automotiva.
Buscar capacitação, acompanhar o mercado e sair da rotina para enxergar novas soluções faz parte desse processo. Eventos, entidades e espaços de troca ajudam o profissional a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com a realidade do setor.
Se você atua no pós-venda automotivo e quer entender melhor esse momento, vale ouvir diretamente quem acompanha o setor de perto. A entrevista completa com Sandro Cruppeizaki, presidente do SINDIREPA-PR, está disponível e traz reflexões importantes para quem precisa se preparar para os próximos anos.
Assista à entrevista completa no vídeo abaixo do canal da Diretriz Feiras e Eventos e aprofunde sua visão sobre o futuro do pós-venda automotivo.